quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Figuras irreais


Acontece mais uma guerra na terra,
O rastro de dor e sofrimento sente-se no cheiro,
O que será que ocorreu¿
O que teria motivado todo esse desespero¿
O som dos tambores vem do horizonte cinzento,
Pessoas caminham na direção do vento,
Parecem que perderam a força vital,
Zumbis na terra parecem algo normal,
A noite se tornou dia, e o medo tomou conta da alegria,
Quanto mais se olha, mais prefere não enxergar,
O que houve com a terra¿
Será essa a nova era¿
Crianças se tornaram velhos, caminhando com seus passos lentos,
A única estrada é cheia de melancolia, e as únicas luzes são de bombas que caem em demasia,
Oque motivou isso tudo¿
Será que enfrentamos uma guerra atômica¿
No fronte de batalha estão milhares de pessoas normais,
Se digladiando, por pequenas figuras, que não parecem reais,
O verde tornou se pó, e o azul não é mais o nosso melhor,
A água virou ácido, que corrói um a um que bebe,
Por sede de quem compadece, nessa luta sem fim.
Oque são aquelas figuras¿
A sua interpretação não dependerá de mim!

Ivo 

Abaixo ao absolutismo


O reino está em decadência,
Agora os donos do castelo que pedem clemencia,
Enquanto putas vivem na realeza, princesas que ganham dinheiro com sua beleza,
Monges, padres e o clero, estão na cruz,
Vassalos cortam cabeças de seus suseranos,
Magos perderam os poderes, e os bobos da corte que ditam os deveres,
A nobreza perdeu a graça, são esculachados no meio da praça,
A peste negra é apenas um resfriado para os aldeões,
O escravos que são os cidadãos,
A espada voltou para pedra,
É o inicio de uma nova era.
Agora a plebe que manda no rei, essa é a nova lei. 

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Difícil é amar

A Saudade é boa, nos faz querer,
Mas nos dilacera, sem poder ter,
Nos deixa destruídos,
Sem ter o aconchego querido.



Vivemos em um mundo de desentendimentos,
Dentro de um universo de tristezas,
Brigas e mais brigas, tantas incertezas.

Muitos erros, muitas falácias,
Odeio quando temos conversas ácidas,
Somente o nosso melhor devemos inspirar,
Apenas paixão e carinho devemos transpirar.

Temos que escalar o muro das saudades,
Brigar por nossas liberdades,
Vencer a tormenta no mar das agonias,
Para chegar em terra firme
E acharmos nossas alegrias.

Nosso futuro será dentro de uma flor,
Nos internaremos em um convento de amor.